Na véspera da maior putaria organizada do mundo, a ONU soltou o relatório do enviado especial para prostituição e pornografia infantil, Juan Petit, denunciando a exploração sexual de crianças no Brasil.
Segundo a Reuters, o relatório (que ainda não está on-line, mas deve aparecer aqui) o número de crianças abusadas aqui pode chegar a 500 mil, já que muitos casos não são denunciados.
Além disso, segundo o texto, a polícia é ineficiente ou corrupta na investigação desse tipo de crime hediondo e o Ministério Público é impotente.
O problema não é só a falta de criatividade marqueteira do turismo brasileiro que insiste em vender as bundas de Copacabana.
Para acabar com mais essa vergonha, antes é preciso diminuir o nível da hipocrisia nacional.
Estive em Fortaleza há alguns anos e visitei todos os hotéis razoáveis da cidade.
Em quase todas as recepções dos hotéis mais caros da avenida Beira-Mar havia um cartaz da campanha contra a prostituição infantil alertando aos turistas estrangeiros que isso é um crime por aqui e as autoridades brasileiras iriam punir rigorosamente os tarados.
Seria até bacana, se não bastasse atravessar a avenida extremamente bem policiada para encontrar putas jovens trabalhando.
Como explicar para os italianos grosseiros e alemães gordos que o combate à protituição infantil é sério no Brasil, se há mulheres oferecendo o corpo tranquilamente a menos de 10 metros de um policial?
Os guardiões da ética e da moral nacional ficaram ofendidos com o dedo médio de 2 americanos erguidos para a Polícia Federal.
Fizeram o maior bafafá. Mas não vejo nenhum estrangeiro comedor de criancinhas no noticiário... Depois fazem piada de português.
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