terça-feira, 29 de maio de 2007

Pontos de Prostituição infantil


Segurança Pública Polícia Rodoviária localiza 1.918 pontos de prostituição infantil
Pontos vulneráveis à exploração sexual ficam nas estradas federais. Postos de combustíveis, bares e casas de prostituição são considerados locais críticos
Levantamento da Polícia Rodoviária Federal - PRF - aponta a existência de 1.918 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nos 60 mil quilômetros de estradas federais. Os números foram divulgados, hoje, Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual.
O mapeamento é feito permanentemente pela instituição. Até o fim de 2006, eram 1.222 pontos. Em 2005, foram registrados 855 pontos. Para a Polícia Rodoviária, o aumento no índice não reflete o crescimento dos casos. Os policiais dizem que houve maior aparelhamento da instituição nesse período.
Segundo o levantamento, o estado que concentra maior número de pontos vulneráveis à prostituição infantil é Minas Gerais (290), seguido do Rio Grande do Sul (217). Rio Grande do Norte e Pará ficam em terceiro lugar, com 135 pontos, cada um.
A Polícia Rodoviária destaca que Minas Gerais não pode ser considerado o estado "mais problemático" por apresentar 290 prováveis pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo a instituição, o número de pontos não reflete a quantidade de menores em situação de risco. Em um único local, o número de menores exploradas pode variar. A PRF informa que "não se pode afirmar qual estado possui pior quadro".
Em 2006, a Polícia Rodoviária Federal encaminhou 127 crianças e adolescentes em situação de risco aos Conselhos Tutelares. Em 2007, foram flagradas 65 menores na mesma condição. Os pontos considerados críticos são os pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e casas de prostituição às margens das rodovias.
O relatório é elaborado pela Divisão de Combate ao Crime, com apoio da Coordenação de Inteligência e das delegacias da PRF. O mapeamento é usado no planejamento de ações de prevenção e repressão à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas.

CRIMINALIDADE SEXUAL AUMENTA


"Não é o iceberg que está a aumentar, mas a visibilidade do iceberg”. Para Carlos Farinha, coordenador de investigação da Polícia Judiciária, o processo Casa Pia representa “um marco histórico na sensibilização” para os crimes sexuais contra as crianças, razão pela qual os casos triplicaram entre 2002 e 2003 e, desde então, são superiores a mil por ano. No seminário que assinalou o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, Farinha revelou os dados da criminalidade sexual dos últimos anos: uma média de 1300 casos anuais. “Parece-me demasiado”, considerou o coordenador da PJ, revelando ainda que na maioria das situações havia uma relação familiar entre vítima e agressor, ao mesmo tempo que os principais denunciantes são pais e mães. Carlos Farinha alertou ainda para os riscos da internet e sublinhou que, em Portugal, há vítimas muito novas, com menos de três anos de idade, e agressores com mais de 70 anos.


A maioria das crianças desaparecidas, entretanto, localizadas pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC) através do Projecto Rua, é encontrada a prostituir-se. Só nos últimos três meses, e em Lisboa, foram encontrados 24 jovens na prostituição, 17 dos quais no Parque Eduardo VII – um número elevado quando comparado com o total de 33 crianças recuperadas, nestas condições, em todo o ano de 2006. Contas feitas, desde o início do ano passado até agora foram detectados 57 menores a vender o corpo na capital.

Segundo os dados divulgados pelo IAC, na sequência do Dia Internacional das Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, o Parque Eduardo VII, no centro de Lisboa, continua a ser a principal zona de risco da capital, seguida pelas imediações do Instituto Superior Técnico e do Intendente. As vítimas são na sua maioria rapazes portugueses com menos de 16 anos, que fogem de casa por diversas razões, designadamente maus tratos. Aliás, dos 79 casos de desaparecimentos participados ao IAC desde 25 de Maio de 2004 – data em que entrou em funcionamento a linha SOS 1410 –, 34 revelaram ser fugas protagonizadas pelos menores, 22 raptados por familiares e apenas oito se concluiu tratar-se de raptos por terceiros. Em Lisboa foram detectados o maior número de casos: 35. É também na capital que funciona o Projecto Rua do IAC, coordenado por Matilde Sirgado, através do qual foram identificadas, em 2006, 106 crianças de rua: 31 por denúncia e 76 por diagnóstico presencial dos técnicos, que patrulham as principais zonas de risco de Lisboa. No entanto, e numa altura em que Portugal assiste com expectativa ao caso do desaparecimento de Madeleine, de quatro anos, no Algarve, o IAC lembra que há muitos casos falsos que também inflacionam as estatísticas dos desaparecimentos.Muitas das situações são denunciadas por pais que, posteriormente, se verifica estarem impedidos de contactarem com os filhos e outras têm como objectivo principal benefícios económicos, como é o caso dos muitos e-mails falsos. “Sempre que receberem esses e-mails reencaminhem para nós [http://www.iacrianca.pt/]”, alertou Alexandra Simões, explicando que o IAC poderá imediatamente confirmar se se trata de uma situação verdadeira ou falsa.

domingo, 27 de maio de 2007


Turismo incentiva prostituição infantil no Brasil


Na véspera da maior putaria organizada do mundo, a ONU soltou o relatório do enviado especial para prostituição e pornografia infantil, Juan Petit, denunciando a exploração sexual de crianças no Brasil.

Segundo a Reuters, o relatório (que ainda não está on-line, mas deve aparecer aqui) o número de crianças abusadas aqui pode chegar a 500 mil, já que muitos casos não são denunciados.

Além disso, segundo o texto, a polícia é ineficiente ou corrupta na investigação desse tipo de crime hediondo e o Ministério Público é impotente.


O problema não é só a falta de criatividade marqueteira do turismo brasileiro que insiste em vender as bundas de Copacabana.

Para acabar com mais essa vergonha, antes é preciso diminuir o nível da hipocrisia nacional.

Estive em Fortaleza há alguns anos e visitei todos os hotéis razoáveis da cidade.

Em quase todas as recepções dos hotéis mais caros da avenida Beira-Mar havia um cartaz da campanha contra a prostituição infantil alertando aos turistas estrangeiros que isso é um crime por aqui e as autoridades brasileiras iriam punir rigorosamente os tarados.

Seria até bacana, se não bastasse atravessar a avenida extremamente bem policiada para encontrar putas jovens trabalhando.

Como explicar para os italianos grosseiros e alemães gordos que o combate à protituição infantil é sério no Brasil, se há mulheres oferecendo o corpo tranquilamente a menos de 10 metros de um policial?

Os guardiões da ética e da moral nacional ficaram ofendidos com o dedo médio de 2 americanos erguidos para a Polícia Federal.

Fizeram o maior bafafá. Mas não vejo nenhum estrangeiro comedor de criancinhas no noticiário... Depois fazem piada de português.